Algumas pessoas imaginavam que em dezembro já estaríamos vivendo normalmente. Outros, só esperavam um Natal em família. Mas 2020 chega ao fim e ainda estamos enfrentando o vírus e diversas outras epidemias. Epidemia de ansiedade, epidemia de violência, epidemia de empobrecimento.
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Chegamos a 2021 em uma tempestade perfeita. A pandemia que não se foi, desemprego alto, inflação alta – especialmente de alimentos – e o fim do auxílio emergencial
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Essa conjuntura provoca uma série de incertezas, especialmente para os brasileiros mais frágeis economicamente e que começam o ano sem saber exatamente quais as possibilidades de trabalho e sem saber se terão os R$600, os R$300 reais ou nada.
Soma-se a isso uma crise política, a incapacidade do governo de Jair Bolsonaro de lidar com a pandemia e a demora do Brasil em institucionalizar a vacinação e temos, de fato, uma tempestade perfeita.
Para tentar entender essa conjuntura econômica, nós vamos conversar com o economista Ely José Mattos, professor da PUCRS, sobre a inflação e a importância do auxílio emergencial. Nós ainda conversamos com a educadora financeira Cintia Senna e com o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior, sobre como a educação financeira pode ajudar, inclusive, a população de baixa renda.
Mas a educação financeira também tem seus limites. E aí entra o trabalho de pessoas como a Raquel Grabauska, que, diante dessa epidemia de empobrecimento, criou o projeto solidário CQM+, que ajuda pessoas em vulnerabilidade social em Porto Alegre.
Participam do programa os jornalistas Geórgia Santos, Flávia Cunha, Igor Natusch e Tércio Saccol. Você também pode ouvir o episódio no Spotify, Itunes e Castbox.
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