Nesta semana, o fato que dilacerou o coração de todo o país. Agatha Félix, de oito anos, foi assassinada com um tiro de fuzil. Ela estava dentro de uma kombi no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro.
A família garante que ela foi assassinada pelo Estado. Assim como outras testemunhas que afirmam que não houve tiroteio. A versão oficial é outra. Segundo a Polícia Civil, o projétil que matou Ágatha é de fuzil, sim, mas não poderá ser comparado a armas de PMs. Não é possível dizer o calibre da bala achada no corpo da menina. Surpresa.
Mas se não é possível determinar o calibre da bala, é bastante claro que a Agatha foi morta como consequência da política de segurança de Wilson Witzel, o governador do Rio de Janeiro. Para compreender melhor essa realidade, conversamos com a jornalista e ativista Marcela Lisboa, moradora da Penha.
O governador ficou em silêncio em princípio. Quando falou, responsabilizou o usuário de maconha. O ministro da Justiça, Sérgio Moro, apressou-se em descolar o assassinato da menina do excludente de ilicitude. Já o presidente Jair Bolsonaro ficou em silêncio sobre o caso da Agatha, não disse absolutamente nada. Adoraríamos que ele tivesse ficado em silêncio também na ONU.
Participam os jornalistas Geórgia Santos, Flávia Cunha, Igor Natusch e Tércio Saccol. A edição é da jornalista Evelin Argenta. Você também pode ouvir o episódio no Spotify, Itunes e Castbox.
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